segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

GEOCHELONE DENTICULATA


NOME CIENTIFICO: Geochelone denticulata
NOME POPULAR: Jabuti - tinga
FAMÍLIA: TESTUDINIDAE
Características: Os machos são menores que as fêmeas, podendo atingir até cerca de 40 cm de comprimento. As fêmeas chegam até 70 cm.

Sua manutenção também requer grandes espaços, observando-se todos os cuidados com tipo de piso e temperatura, uma vez que também são animais usualmente mantidos em recintos abertos.

Esta espécie caracteriza-se por uma coloração em geral mais clara que a precedente. A denominação denticulada provém dos dentículos que os filhotes apresentam nas bordas das escamas marginais da carapaça. à medida que os animais vão se desenvolvendo, perdem os dentículos, mas conservam o colorido amarelado.

É nitidamente maior que o Geochelone carbonaria. É na verdade a maior espécie de jabuti da América do Sul e habita florestas densas.


PHRYNOPS HILARII




NOME CIENTÍFICO: Phrynops hilarii
NOME POPULAR: Cágado - de - Barbelas - Cinzento; Cágado - da - Lagoa

FAMÍLIA: CHELIDAE
Características: O Cágado da Lagoa possuí carapaça oval, levemente achatada com sulco medial presente nos adultos, sua cor pode variar do marrom claro e escuro, ao esverdeado ou cinza, com bordas amarelas. Os animais jovens possuem uma espécie de quilha ao longo da coluna vertebral, o plastrão é bem desenvolvido e possui um sulco anal com coloração amarelada e com manchas arredondadas negras. A cabeça é larga e achatada, sendo o focinho pontudo com dois barbelos bicolores e com uma faixa negra que sai do focinho, passando sobre os olhos, até o pescoço, uma de cada lado. A parte de baixo da cabeça e do pescoço é amarelada e geralmente possui duas outras listras negras de cada lado da garganta. Chegam a ultrapassar os 40 centimetros de comprimento de carapaça e são um dos maiores cágados brasileiros.

TRACHEMYS SCRIPTA ELEGANS (EXÓTICA)



NOME CIENTÍFICO: Trachemys scripta elegans
NOME POPULAR: Tartaruga - de - Ouvido - Vermelho

FAMÍLIA: EMYDIDAE
Características: A tartaruga-do-ouvido-vermelho é a subespécie Trachemys scripta elegans, da ordem Testudinata, como é a chamada a ordem dos quelônios. É nativa dos Estados Unidos da América, mas hoje é encontrada em vários lugares do mundo, sendo ilegal como animal de estimação no Brasil, de acordo com o IBAMA. A única legalizada é a espécie Tigre-de água.

A comercialização clandestina da espécie Trachemys scripta elegans (tigre-de água-americano), oriunda dos Estados Unidos, como animal de estimação no Brasil, trouxe uma série de problemas para as espécies nacionais, principalmente para o Tigre-d'água-brasileiro, por serem muito parecidas as duas espécies entre si. O tigre-d'água-americano pode competir com as espécies nativas e invadir os seus ambientes naturais, provocando desequilíbrios ecológicos, como a hibridização de espécies do mesmo gênero e até impacto sobre populações de anfíbios (os girinos são um de seus alimentos). Proprietários desinteressados pelos animais muitas vezes soltam-nos em áreas que, originalmente, não abrigavam os animais. Podem provocar, com isso, graves desequilíbrios ecológicos.

TRACHEMYS DORBIGNI



NOME CIENTÍFICO: Trachemys dorbigni
NOME POPULAR: Tigre - d'Água
FAMÍLIA: EMYDIDAE
Características: O cágado Tigre-d'água brasileira (Trachemys dorbigni) tem vida aquática e onívora, que vive em zonas de pântanos, banhados, lagos, riachos e rios do estado do brasileiro do Rio Grande do Sul, onde habita principalmente a região da Lagoa dos Patos e o Banhado do Taim. O seu nome deve-se ao padrão colorido, em listras amareladas e alaranjadas. Para além do Brasil, esta espécie pode também ocorrer em parte do Uruguai indo até o nordeste da Argentina.

Na época de reprodução, a fêmea desova até 9 ovos por postura (em média). Os ovos eclodem após 2 a 4 meses. Os juvenis medem cerca de 3 cm à saída do ovo, enquanto que os adultos podem atingir 22 a 26 cm de comprimento. As fêmeas são geralmente maiores que os machos.

As Tartarugas-tigre-de-água podem viver 30 anos em cativeiro e são ilegalmente comercializadas como animal de estimação. Esta espécie, bem como a sub-espécie norte-americana Trachemys scripta elegans, começa a surgir em lugares fora do seu habitat natural, como o Lago Paranoá em Brasília, possivelmente oriundas de abandono dos donos. A espécie norte-americana se distingue, entre outras coisas, por ter uma mancha vermelha atrás dos olhos.

CARETTA CARETTA



NOME CIENTÍFICO: Caretta caretta
NOME POPULAR: Tartaruga - comum; Tartaruga - Cabeçuda

FAMÍLIA: CHELONIIDAE
Características: A tartaruga-comum (Caretta caretta), também chamada de tartaruga-amarela, tartaruga-cabeçuda ou tartaruga-mestiça, é uma espécie de tartarugas marinhas comum nos Oceanos de todo o Mundo, mas que se encontra ameaçada de extinção.

No Espirito Santo, em especifíco no Município de Anchieta, a Tartaruga Cabeçuda é a unica tartaruga marinha que desova nas praias do municipio. O grande "bolsão" é na praia da Guanabara, onde também esta localizada uma das bases do Projeto TAMAR.

CHELONIA MYDAS




NOME CIENTÍFICO: Chelonia mydas
NOME POPULAR: Tartaruga - Verde
; Aruanã
FAMÍLIA: CHELONIIDAE
Características: A tartaruga-verde ou aruanã (Chelonia mydas) é uma tartaruga marinha da família Cheloniidae e o único membro do género Chelonia. A espécie está distribuída por todos os oceanos, nas zonas de águas tropicais e subtropicais. O nome tartaruga-verde deve-se à coloração esverdeada da sua gordura corporal.

As tartarugas-verdes crescem, em média, até 120 cm de comprimento curvilíneo de carapaça e pesam 160 kg em média, podendo atingir até 300 kg. É uma espécie inteiramente marinha, sem contactos com terra, a não ser as fêmeas que põem os ovos em praias.

A espécie encontra-se ainda ameaçada após um longo período de caça intensa devido à sua carne, usada para fazer sopa, couro e casca.

A tartaruga-verde habitualmente se encontra em águas costeiras com muita vegetação (áreas de forrageio), ilhas ou baías onde estão protegidas, sendo raramente avistadas em alto-mar.

Sua cabeça é pequena com um único par de escamas pré-orbitais e uma mandíbula serrilhada que facilita a alimentação.

Sua alimentação varia consideravelmente durante o ciclo de vida: até atingirem 30 cm de comprimento, alimentam-se essencialmente de crustáceos, insetos aquáticos, ervas marinhas e algas; acima de 30 cm, comem principalmente algas; é a única tartaruga marinha que é estritamente herbívora em sua fase adulta

Estimativa mundial da população: 203.000 fêmeas em idade reprodutiva.

DERMOCHELYS CORIACEA



NOME CIENTÍFICO: Dermochelys coriacea
NOME POPULAR: Tartaruga - de - Couro
; Tartaruga - Gigante
FAMÍLIA: CHELONIIDAE
Características: A tartaruga-de-couro, tartaruga-gigante ou tartaruga de couraça flexivel (Dermochelys coriacea) é a maior das espécies de tartarugas e é muito diferente das outras tanto em aparência quanto em fisiologia. É geralmente incluída no grupo das tartarugas marinhas, mas por vezes é classificada na sua própria família (Dermochelyiidae).

A tartaruga-de-couro é a maior de todas as tartarugas, com tamanho médio em torno de 2 m de comprimento por 1,5 m de largura e 700 kg de peso, embora já tenha sido encontrado um exemplar considerado o maior ja registrado, com 900 kg e 3 m de comprimento . Tem uma carapaça negra, constituída de tecido macio. A carapaça não se liga ao plastrão em ângulo, como nas outras tartarugas, mas sim em uma curva suave, dando ao animal uma aparência semi-cilíndrica. Vive sempre em alto-mar, aproximando-se do litoral apenas para desova e se alimenta preferencialmente de águas-vivas e medusas.

Suas principais características são: crânio muito forte; presença de palato secundário; cabeça parcialmente ou não retrátil; extremidades em forma de nadadeiras não retráteis cobertas por numerosas placas pequenas (com dedos alongados e firmemente presos por tecido conjuntivo); as garras são reduzidas, etc.

Seu casco (carapaça) é composto por uma camada de pele fina e resistente e milhares de placas minúsculas de osso, formando sete quilhas ao longo do comprimento; apenas os filhotes apresentam placas córneas, daí o nome popular: de-couro; a coloração é cinzenta-escura ou preta, com pontos brancos. Seu tempo de vida pode variar de 215 a 305 anos quando atinge o ápice da idade de sua espécie.

ERETMOCHELYS IMBRICATA


NOME CIENTÍFICO: Eretmochelys imbricata
NOME POPULAR: Tartaruga - de - Pente

FAMÍLIA: CHELONIIDAE
Características: A tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), também conhecida pelos nomes de tartaruga-de-casco-vinho, tartaruga-legítima e tartaruga-verdadeira, é uma tartaruga marinha da família dos queloniídeos, encontrada em mares tropicais e subtropicais. Espécie criticamente ameaçada de extinção devido a caça indiscriminada, possui carapaça medindo entre 80 e 90 cm de comprimento, coberta por placas córneas imbricadas que fornecem o material conhecido como tortoiseshell, utilizada na confecção de diversos utensílios.

A tartaruga-de-pente tem como habitat natural recifes de coral e águas costeiras rasas, como estuários e lagoas, podendo ser encontrada, ocasionalmente, em águas profundas. A espécie tem uma distribuição mundial, com subespécies do Atlântico e do Pacífico. Eretmochelys imbricata imbricata é a subespécie atlântica, enquanto a subespécie Eretmochelys imbricata bissa é encontrada na região do Indo-Pacífico.[1]

Sua alimentação consiste em esponjas, anêmonas, lulas e camarões; sua cabeça estreita e sua boca formam um bico que permite buscar o alimento nas fendas dos recifes de corais. Eles também se alimentam de outros invertebrados, como por exemplo ctenóforos e medusas.

Devido às práticas de pesca humana, as populações de Eretmochelys imbricata ao redor do mundo estão ameaçadas de extinção e a tartaruga é classificada como criticamente ameaçada pela União Internacional para a Conservação da Natureza. Vários países, como a China e o Japão utilizam a carne da tartaruga-de-pente na alimentação. Os cascos das tartarugas-de-pente são usados para fins decorativos. De acordo com a Convenção Sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Extinção, é ilegal a captura e o comércio de tartarugas-de-pente e produtos delas derivados, em muitas nações.

TUPINAMBIS MERIANAE


NOME CIENTÍFICO: Tupinambis merianae
NOME POPULAR: Lagarto - Teiú; Lagarto - do - Papo - Amarelo

FAMÍLIA: TEIIDAE
Características: Corpo cilíndrico e robusto; membros e cauda longos e robustos. O comprimento rostro-anal pode chegar a 450 mm em machos adultos, que são maiores que as fêmeas. O dorso apresenta barras negras transversais que se alternam com faixas transversais mais claras, com pontos negros e cinza. Os flancos são mais claros, com barras negras menos distintas e pequenos círculos brancos espalhados. O ventre é claro, com barras negras transversais e irregulares. Pode ser confundida com Tupinambis rufescens, da qual se distingue pela coloração negra do dorso (avermelhada em T. rufescens) e por possuir mais de 25 poros femorais (menos de 20 em T. rufescens).

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

CAIMAN LATIROSTRIS

















NOME CIENTÍFICO:
Caiman latirostris
NOME POPULAR: Jacaré-de-Papo-Amarelo
FAMÍLIA: ALLIGATORIDAE
Características: Os jacarés, juntamente com seus primos crocodilos e aligátores, surgiram na face da Terra há pelo menos 200 milhões de anos. Contemporâneos dos grandes dinossauros, também atingiram tamanhos gigantescos. O Purussaurus brasiliensis, um jacaré que viveu a 20 milhões de anos atrás, na região onde hoje fica a Bacia Amazônica, atingia cerca de 14 metros de comprimento, rivalizando em tamanho com o famoso Tyranossaurus rex. Os jacarés sempre mostraram-se muito bem adaptados às condições de vida do planeta, sobrevivendo, inclusive, aos fatores que determinaram a extinção dos dinossauros. Apenas o homem, através da caça excessiva, poluição das águas e desmatamento, conseguiu colocar em risco a sobrevivência desses animais. Esse é o caso do jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris) que habita brejos, lagos, pântanos e rios desde o litoral do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul e bacias dos rios São Francisco, Paraná, Paraguai e Paraíba.